quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

“Roubei seu diário, vasculhei página por página e nada do meu nome aparecer. Você nunca pensou em mim, nem mesmo uma pequena citação. Agora percebo que tudo foi só ilusão minha.”
— Caio Augusto Leite

Melhor amiga: Você é meu anjo sem asas, sabia?

Melhor amigo: Mas é claro que eu tenho asas

Melhor amiga: Sim. Onde elas estão?

Melhor amigo: Na minha frente.

Melhor amiga: Como assim, eu to na sua frente, eu não sou suas asas ;s

Melhor amigos: Claro que é, por que anjo sem asas não existe.

Melhor amiga: awn que perfeito :3

Melhor amigo imitando a melhor amiga: awn que perfeito :3

Melhor amiga: Seu tosco…

Melhor amigo: Também te amo…

MANO SE ALGUEM ME LIGAR AS 00:00 NO DIA 31 EU CASO.

A partir de hoje o seu nome é alguem.

Sim, eu sinto saudades de quem você era, e fico triste por quem você se tornou.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

“Sei que pra você não faz diferença, mas eu sinto sua falta… Droga, droga e droga! Não era pra ser assim, era pra eu ainda ter você ou eu nunca tive? Fico tentando achar os meus erros, fico tentando achar um explicação para que você tenha ido embora e não vejo, digo, eu não consigo entender. Machuca não te ter, não sabia que a dor da saudade era assim, tão avassaladora e o pior de tudo é que ninguém pode curar essa dor, somente você e seus abraços. Somente você e teu carinho podem me fazer reviver. Sabia que as pessoas dizem que meu olhar mudou e que meu sorriso não é mais o mesmo? Eu respondo com uma resposta decorada, digo que é nada, mas na verdade é tudo. Na verdade você levou o brilho dos meu olhos, e meu sorriso mudou porque você o motivo dele se foi. Engraçado como me tornei dependente de você, diria que me viciei em você, porém não existe um reabilitação para eu tentar te esquecer. Me culpo por te amar, me culpo por te querer tanto e não poder te ter e carregar essa culpa dói. Eu sinto sua falta todos os dias, sinto sua falta em todos os lugares; sinto sua falta até onde nunca estivemos, sinto falta até daquilo que nunca fomos.” (garoto com esmalte)
“Apesar de tudo. É em você que penso o dia todo.”
— Daiane Costa
“É engraçado e ridículo quando a gente começa a gostar de alguém e acha que tudo o que o outro faz é um sinal ou uma pista.”
— Caio Fernando Abreu

domingo, 25 de dezembro de 2011

"Sinto falta da pessoa que eu achava que você era".

Então é Natal. Então é mais um Natal que eu to aqui pensando em você e você em algum lugar do Rio de Janeiro nem lembrando que eu existo. Não sei porque eu ainda esperei que meu celular tocasse, que fosse você. Como eu queria me livrar de você, mas parece que eu tenho alguma ligação, algum cabo que me conecta a você que eu não consigo desconectar de jeito nenhum. E quando parece que tá desconectando, conecta de novo. Infelizmente, eu ainda te amo. E feliz natal.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

“Quando enfim penso que eu estou me acostumando, que estou te esquecendo, você ressurge de forma inesperada ocupando todos os espaços.”
— Caio Fernando Abreu

Não devia mas tô com saudades. Tô precisando de você aqui agora, porra.

“Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava.”
— Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


“Então, como vai ser dessa vez? Entrará de novo por aquela porta dizendo que sente saudades, e depois vai embora? Ou vai me ver um dia desses, ficar comigo e sumir? Ou quem sabe ir em alguma rede social, dizer que quer ser meu amigo, prometer vir me ver e não aparecer? O jeito como você vai mentir e ir embora, pouco me importa. Aliás, o jeito como você aparecerá na minha vida, não me importa mais. Eu quero mesmo é te excluir dela. Que você suma. Porque até mesmo ouvir o teu nome me dá uma pontada no estômago. Eu cansei de você e dessa lista de mentiras que você carrega consigo. Quando abre a boca, parece um gravador, diz a mesma coisa para todas, chega a ser engraçado, sério mesmo. Só não entendo como consegui ficar tanto tempo imobilizada em você. Acordei em quanto ainda era tempo, exerguei o quão boba estava sendo. […] Eu sei que no futuro você vai lembrar, eu sei que você vai ver o quanto eu te amei; mais que qualquer uma. Mas que bom, vai ser tarde pra caramba. Eu vou estar longe, mais bem longe. Você não me verá mais. E eu vou estar sendo feliz, sem a sua presença, livre de toda aquela dependência que eu um dia tive em você. Vou reparar em outros sorrisos, outros olhares, me aquecer em outros abraços. E mesmo as coisas que me lembram você já não me afetarão mais… Seu nome será apenas isso, um nome, como qualquer outro. Eu me libertando de ti e de qualquer sentimento que agora me prende à você; eu sendo feliz novamente. Você lá, eu cá; meus pensamentos comigo dessa vez. […] Eu só espero que tudo isso aconteça logo, sem mais demora. “ (is-ireallymissyou) e (querida-nostalgia)

Fico aqui olhando nossas fotos, relembrando tantos momentos que passamos juntos, tantas alegrias, tantos choros, tantos abraços e beijos.E depois lhe faço a seguinte pergunta: Volta pra mim?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

“Olha, não sei qual dói mais. Quando acaba, quando sentimos que acabou, ou quando a gente precisa cair na real que acabou e já faz tempo.”
— Gabito Nunes
Sim, eu quero um namorado, como qualquer garota também quer. Mas eu não quero um namorado que me chame de gostosa (…), eu quero algo diferente, quero que ele me chame de minha pequena, meu anjo, amor, minha linda, minha.. Quero um namorado que não tenha vergonha de me abraçar na frente de seus amigos, pelo contrário, que segure minha mão, me beije e me apresente como sua, a sua “pequena”. O problema é que não quero apenas um namorado, eu também quero um amigo, que vá ao cinema e jogue pipoca para todos os lados, que entre em lojas de brinquedos comigo e ria de tudo. Que me diga no MSN que já volta, e minutos depois apareça na porta da minha casa. E que principalmente, goste de mim como sou, do jeito que sou; Que ame minhas qualidades, mas também saiba conviver com meus defeitos. Eu quero um namorado que seja meu amigo, meu irmão, meu bobo. — iscn and skl.

Engraçado, você é tudo isso. Será que é por isso que eu te quero tanto?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Não tenha medo. Você vai encontrar uma pessoa certa, embora não exista a pessoa certa. Mas você vai encontrar a sua pessoa, e é ela que importa.
Caio Fernando Abreu.
Apaixone-se por alguém que te curte, que te espere, que te compreenda mesmo na loucura; por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança. Apaixone-se por alguém que volte para conversar com você depois de uma briga, depois do desencontro, por alguém que caminhe junto a ti, que seja teu companheiro. Apaixone-se por alguém que sente sua falta e que queira estar com você. Não apaixone-se apenas por um corpo ou por um rosto; ou pela idéia de estar apaixonado.
Tati Bernardi.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Eu sinto sua falta. Sinto falta de passar o dia inteiro conversando contigo, e de poder contar com você pra me fazer sorrir, não importando o quão mal eu estivesse. Eu odeio o fato de termos nos afastado tanto. Eu realmente preciso de você.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Esse blog é direcionado a uma pessoa. Tudo que eu posto aqui tem alguma ligação com essa pessoa. Algo que eu li e lembrei dela, mas algumas coisas eu posto pq simplismente gostei. Mas hoje, eu to aqui não pra postar algo que eu vi e gostei, mas de alguma maneira tem algo a ver com a tal pessoa. Eu simplismente odeio ver as pessoas se afastando de mim, odeio quando as pessoas mudam comigo, quando elas não me tratam da maneira que me tratavam, quando conversam diferente. Isso afeta minha auto-estima. É ridículo, mas o que eu posso fazer? Últimamente observei que muitas pessoas mudaram comigo e venho sofrendo com isso. Mas eu acredito, e digo sempre, que Deus sabe exatamente o que faz.
Eu me importo tanto, que chega a doer à ausência que você me faz todos os dias.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Se eu sou uma geladeira de tão fria você deve ser um pinguim porque mesmo assim não sai de cima.

Tati Bernardi

"Sempre" "Pra sempre" *beijinho*

Eu sou uma completa idiota por ainda gostar de você, sonhar com você, pensar em você. E você? Lembra que eu existo? Mas é claro que não. Eu tenho todos os motivos do mundo para esquecer que você existiu, esquecer de todos os momentos com você, mas eu simplismente não consigo. Meu coração ainda bate mais forte quando penso em você. "Você pode até tentar fugir mas pra sempre vai estar aqui no meu coração..." Se lembra de quando você me disse isso? Pois é, eu me lembro. Estávamos tão felizes, eu desejei que aquela felicidade durasse pra sempre. Mas infelizmente meu desejo não permaneceu, totalmente pelo contrário. Eu gostaria de entender o que você tem, de tão especial que me faz ser tão apaixonada assim. Eu ainda sinto raiva de você, porém o amor ainda fala mais alto. Eu não deveria estar escrevendo isso, não mesmo, não deveria amar você como eu ainda amo, mas é inevitável.
  • Ela sobre ele: Ele não se cansa de ser insuportável, é irresponsável e nunca cumpre horários. O jeito como ele se veste me faz sentir desgosto, as bermudas caindo, os tênis desamarrados, e se pelo menos ele escovasse o cabelo... Ele só fala palavrão, puxa meu cabelo e escolhe as palavras erradas para dizer as coisas erradas. Eu posso dizer que ele é um idiota, canalha, cachorro, que ele vai sorrir para mim. Ele é muito deixado, acha que é perfeito e que os outros não podem cometer erros, enquanto ¾ de tudo o que ele faz são coisas erradas. Ele faz piadas idiotas em momentos inapropriados, a palavra “desculpa” não contém no seu dicionário e se você for dar uma olhada no boletim dele, você vai se perguntar como ele passa de ano. Ele só reclama das minhas atitudes, detesto a arrogância com que ele fala comigo. E é por isso que eu não quero nada com ele.
  • Ele sobre ela: Ela é chata, egoísta e mimada. Quer que eu seja perfeito enquanto ela não consegue acertar uma. A razão tem que estar sempre com ela, e se você disser que ela está errada, ela vai tentar te matar com os próprios olhos. Odeio o tom de ironia que ela usa comigo, ou quando censura o meu estilo. Chega a ser difícil para ela me elogiar, porque só o que ela sabe fazer é destacar os meus defeitos e guardar minhas qualidades embaixo do tapete. Quando ela está certa, ela esfrega meus erros na minha cara, e quando não está, também. E se tem oportunidade, diz que eu sou um idiota, cachorro e irresponsável. Eu não posso me atrasar nem mesmo por um minuto que ela já chega dizendo que eu sou o maior irresponsável. Ela sabe exatamente o que me irrita, e faz as coisas somente para me deixar com raiva. E é por isso que eu não quero nada com ela.
  • Os outros sobre os dois: Os dois se amam, só não conseguem admitir isso. Desde o começo, tudo o que as pessoas fizeram para juntá-los não deu certo. Ele diz que ela é teimosa, ela diz que ele não sabe cumprir horários. E mesmo assim, eles se amam. Quando ele se atrasa e ela se estressa, é somente porque ela sentiu a falta dele. Eles não conseguem admitir, mas se amam, sim. Eles são o exemplo de casal que mostra que as diferenças não atrapalham, porque um é completamente diferente do outro. Eles têm química, física, e todas as outras matérias quando estão juntos, eles conseguem até ter os quatro principais sinais da matemática. Os sorrisos aumentam, a felicidade é dividida entre os dois, o amor se multiplica e as tristezas diminuem. Se você prestar atenção nos olhos dela, vai ver que ela é louca por ele, e se você perceber, ele faria qualquer coisa por ela. Quando ela fala que as compras estão pesadas, ele carrega para ela. Puxar o cabelo dela é o jeito dele de demonstrar que ele o ama, e só ela não percebe. Quando alguma coisa bonita sai da boca dele, ela sorri para ele. Ela reclama que ele é a pessoa mais irresponsável do mundo e só consegue fazer besteira, e ele diz que é porque é esse o jeito que conquistou ela. Os amigos dela são amigos dele, e vice-versa. Eles estão sempre conversando, quando não estão juntos, estão falando no telefone. Os dois são ciumentos ao extremo, e quem sabe seja por isso que há algum atrito entre eles. A real é que eles nasceram para ficar juntos e só eles não descobriram isso ainda. Ela foi moldada para ser dele, e ele foi moldado para ser dela. O orgulho deles é imenso, ambos não admitem fraquezas. E é por isso que ninguém entende por que os dois ainda não tem nada.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Houve um tempo em que eu acreditava em tudo. Em mentiras, em promessas, em destino feito por nós mesmos, em estrelas cadentes, em sorte e azar. Mas uma pessoa mudou isso em mim. Mudou o que eu pensava sobre tudo, minha visão sobre o mundo. Mudou meus planos, meus princípios e verdades, meus desejos e vontades. Mudou minha vida, me mudou. Eu acreditava que nós fazíamos o que quiséssemos, mas aprendi que nada é por acaso. Tudo acontece por uma razão. Ele era uma pessoa comum, no início. Não era importante, não fazia falta, mas isso mudou, e talvez tenha sido a melhor coisa que já me aconteceu... Eu passava por ele, na rua ou em qualquer outro lugar e o cumprimentava apenas por educação. Era quase todo dia, em quase todo lugar que eu já havia me acostumado com sua presença. É assim que uma amizade começa, mas não foi assim que terminou. Dávamos-nos as mãos, como um gesto simples de carinho, que para nós era comum. Abraçávamos-nos sem malícia. Conversávamos sobre toda e qualquer coisa. Frequentávamos um a casa do outro, sempre. Todos comentavam e estranhavam, mas nós não nos importávamos. Certo dia, depois de tantas conversas, ele me perguntou algo que nunca havia perguntado. Me assustei, não com a pergunta, mas com a forma como perguntou. Ele costumava falar num tom de voz baixo, mas sussurrou a pergunta, com a cabeça baixa, sendo que tinha o costume de olhar nos olhos da pessoa com quem conversava, quem quer que fosse ela. Ele me perguntou se eu já havia amado alguém. Era estranho, pois não havia nada que ele não soubesse sobre mim, pensava eu. Apesar de estar espantada, minha resposta foi sincera e tímida. "Não", eu disse, observando seu rosto. Ele gemeu alguma coisa que eu não entendi. Eu o observei por alguns longos minutos. Queria que aquela imagem ficasse para sempre em minha memória. Quando foi que eu olhei para ele assim? Quando foi que eu procurei imperfeições nele, e não encontrei? Como é que eu nunca notei a pinta que ele tinha no queixo, suas sardas claras, o formato de sua boca ou a mistura de verde e caramelo que seus olhos tinham? Como foi que eu nunca notei sua beleza? Ele era lindo. Incrível e absurdamente lindo. Queria ficar ali, para sempre, olhando-o sob a luz clara do crepúsculo. Suas bochechas coraram, e eu percebi que aquele silêncio já estava constrangedor. Foi difícil ir embora, mas eu fui. Quando cheguei em casa, naquela noite, subi as escadas sem hesitar na porta e fui direto ao quarto. Imersa em pensamentos, deitei na cama, afundando o rosto no travesseiro. O que estava acontecendo comigo? Senti a necessidade de ouvir a resposta de alguém. Do meu melhor amigo, talvez. Peguei o telefone e disquei o número sem hesitar. Ele atendeu rapidamente, com a voz rouca. Eu não disse nada. Algo na voz dele me imobilizou. Ele também não disse nada. Até o som do silêncio eu podia ouvir; era constrangedor. Eu quase pude ouvir seus pensamentos, junto a sua respiração. Queria perguntar mil e uma coisas, mas um nó se formou em minha garganta. Depois de alguns minutos, consegui falar. "Como é amar?", perguntei num sussurro fraco e rouco. Foi meio estranho perguntar. Um silêncio cruel e doloroso preencheu o ar. Queria acreditar que o som que rompeu esse silêncio, não era o som de suas lágrimas. Alguns outros minutos de silêncio se seguiram. "Ouvi falar que é estranho. E realmente é...", ele começou. Esperei. "Ouvi falar que a gente perde o chão, que é como se um abismo tivesse se aberto abaixo dos pés...", completou. Ele parecia mais seguro agora. "E é assim?", perguntei. "Comigo foi diferente. Foi como se, pela primeira vez, o chão estivesse ali. Como se eu soubesse que poderia caminhar sem que nada me derrubasse." Fiquei em choque, sem conseguir dizer muito. "Quem é ela?", me arrependi de ter perguntado. Ele soltou um suspiro pesado. Pude sentir a dor dele. Nós tínhamos algum tipo de conexão. Se ele sofria, eu sofria também e vice-versa. Não tinha como evitar. Silêncio. Novamente. Mais um suspiro e percebi que ele não responderia. Enfim, ele desligou. Meus joelhos cederam e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Não tentei controlar, apenas voltei para a cama e abracei meu travesseiro. Percebi, então, que não era o travesseiro que eu sentia a necessidade de abraçar. Eu não tinha idéia do que estava acontecendo comigo. Queria tê-lo por perto, para que ele pudesse me abraçar e confortar, com uma intensidade que nunca desejei antes. Eu já estive apaixonada antes, mas nunca foi assim, tão forte que me fez chorar. A vontade de tê-lo comigo, quase me fez levantar imediatamente e ir atrás dele. E então eu adormeci. No outro dia, acordei com olheiras profundas e pesadas. Havíamos combinado que nos veríamos nesse dia, como de costume. Eu estava tão feliz, tão animada com a idéia de que veria ele novamente que, depois de passar horas em frente ao espelho, achei que estava realmente bonita. Mas ele não apareceu. Esperei por alguns minutos. Nada de ele chegar. Eu não conseguia acreditar que ele não estava ali. Só conseguia pensar que alguma coisa tinha acontecido. Ele não teria esquecido, nem tampouco feito para me magoar. Liguei para ele. Ele não atendeu. Estava começando a me preocupar, então liguei na casa dele. Sua mãe atendeu, e me disse que ele havia saído algumas horas atrás; nervoso e sem dizer para onde ia. Só havia dois lugares para onde ele ia quando estava nervoso. Para a minha casa ou para um prédio abandonado, onde ele gostava de ir para pensar. Se ele não estava comigo, ele só poderia estar lá. Fui até lá, sem pensar em outras hipóteses. Quando cheguei me senti aliviada por encontrá-lo. Ele estava de costas e não me viu. Queria me aproximar e perguntar o que estava acontecendo, mas não disse nada, apenas fiquei parada, olhando para ele. Ele ficou de pé, depois se virou para mim. Seus olhos estavam cheios de lágrimas. Era quase impossível controlar o impulso de sair correndo e abraçá-lo. Quando dei alguns passos à frente, ele ergueu a mão direita, como se estivesse pedindo que eu parasse, e então parei. "Não podemos mais nos ver", sussurrou, tão baixo que foi difícil ouvir. Talvez tenha sido difícil pelo fato de eu não querer ouvir. Demorei alguns longos minutos para digerir aquelas palavras e a forma como ele disse num tom de voz frio e rude. "Você não me verá mais. Eu prometo", continuou, com o mesmo tom de voz. "Não! Por favor, não!", tentei gritar, mas o nó que se formou em minha garganta impediu que minha voz saísse no tom de voz que eu queria. Disparei em sua direção, envolvendo-o em meus braços com a maior força que pude. Eu estava chorando. Ele não disse nada, e eu daria tudo para saber o que ele estava pensando. "Por favor, não faça isso", sussurrou com a voz rouca, entre soluços pesados. Eu não tinha idéia do que ele queria dizer, mas não me importava com quaisquer que fossem suas intenções. Eu não me afastaria dele. Então seus joelhos cederam e ele caiu ao chão, junto aos meus pés. "Me diga o que aconteceu, quero te ajudar, por favor, deixe-me ajudá-lo", eu disse, baixo, mas ele ouviu. Ele não me respondeu, e ainda soluçava. "Eu preciso que você me diga", insisti. Ele se levantou com muito esforço, olhou em meus olhos e segurou minhas mãos com força. Alguns minutos se passaram até que ele falasse. Meu coração parou por um instante, depois acelerou desesperadamente. Se um coração ao se partir emitisse algum som, acho que aquele era o som. As palavras que se seguiram, como o som de um vidro ao quebrar, ecoavam em minha mente. "Eu...", hesitou por alguns segundos "... amo você. É por você que eu ainda estou vivo, mas acho que isso já é meio óbvio. Eu lhe peço, que, para o seu melhor, se afaste de mim". Já se sentiu como se tivesse muitas coisas para falar e mesmo assim não conseguisse dizer nada? Eu estava assim. Perplexa. Paralisada. Imóvel. Então era a mim que ele amava? Desde quando? Como? Ele pareceu entender meus pensamentos, pois respondeu rapidamente. "Eu não sei como ou quando aconteceu, mas aconteceu, e agora eu estou aqui, te envolvendo cada vez mais nisso e te pedindo para se afastar de mim. Será melhor para você". Por quê? Por que ele estava dizendo aquilo? Inspirei e expirei algumas vezes, para me acalmar. Não adiantou. "Você não quer isso... Se afastar de mim. Você não quer...", consegui, enfim, dizer. Não era uma pergunta. Ele virou o rosto, sem conseguir fitar meus olhos outra vez. "Não...", sussurrou. "... e talvez esse seja meu lado masoquista". Não queria que ele se sentisse daquele jeito, queria fazer alguma coisa para acabar com a dor dele. Por que eu senti vontade de correr e saltar daquele prédio? Por que meu coração doía tanto? Por que eu estava me sentindo daquele jeito? O que eu estava sentindo, afinal? Abracei-o com força, mas ele lutava para se desprender de meus braços. Eu queria mantê-lo para sempre ali, aninhado em meu peito, para tentar acalmá-lo e desejei que ele nunca fosse embora. A idéia de sua partida me fez derramar lágrimas, novamente. "Eu nunca vou te deixar, nunca! Entendeu seu idiota? Não vou deixar você ir assim". Ele não fez piada daquilo, mas parou de lutar. Olhou em meus olhos, o que me fez tremer. Segurou meu rosto entre as mãos, acariciando-o por um instante, depois aproximou seu rosto do meu. O contato de nossas peles me fez tremer. Segundos depois senti seus lábios nos meus; eram quentes e doces. O sabor mais doce entre todos os beijos. Não queria que aquele momento acabasse nunca. E quando se afastou, forçou um sorriso e disse, com a voz fina e baixa, "adeus". Não o vi sair, minhas pernas prenderam-me ao chão. O que estávamos fazendo? Não devíamos ter feito aquilo, não era certo. Eu não deveria ter gostado daquele beijo. Nos dias que se seguiram, não nos falamos. Quando eu telefonava, ele não me atendia e, quando fui até sua casa, não havia ninguém. Pouco menos de uma semana após sua confissão, uma notícia me abalou. Eu estava em casa, pensando em onde ele poderia estar, quando minha mãe veio conversar comigo, com os olhos cheios de lágrimas e uma expressão de dor. Tentei imaginar o que era, e quando ela me disse, senti muitas coisas ao mesmo tempo. Dor, surpresa, preocupação, saudade, e mais dor. Foi um impacto muito forte. Disparei pela porta e, sem pensar duas vezes, fui direto ao Hospital, onde, segundo ela, ele estava. Quando cheguei, o desespero me dominou. Eu já não sabia o que pensar, ou o que deveria fazer, mesmo assim entrei. Tentando me controlar, fui até a recepção e perguntei por ele, dando à recepcionista seu nome. Ela me indicou o número do quarto e disse que talvez ele não pudesse receber visitas. Não me importava, eu precisava vê-lo. Procurei o quarto, e, assim que o encontrei, bati na porta. Ninguém abriu. Bati novamente e abri a porta. Ainda sem entrar, olhei o quarto e não havia ninguém além dele. Entrei. Ele estava lá, de costas para mim. Esperava que ele estivesse acordado, então ele se mexeu. Ele olhou por sobre o ombro, depois abaixou a cabeça novamente. "Sabia que não demoraria a me encontrar", disse, com a voz mais baixa que de costume. "Por que você está aqui?", perguntei. "Muitos motivos...", sua voz falhava. Fui até ele e me sentei a sua frente, para que conseguisse ver seu rosto. Ele me olhou por alguns segundos, depois fechou os olhos. Seu corpo estava cheio de hematomas, manchas escuras. Talvez ele não quisesse me dizer, mas eu precisava que ele me dissesse. "Você não está bem, não é?", perguntei, sabendo que a resposta era não. Ele abriu os olhos e sorriu. Seu sorriso acendeu uma espécie de calor em mim, como se aquilo fosse parte vital de mim. Dei a volta na cama e me deitei ao seu lado, pondo a mão em sua cintura. Ele segurou minha mão e, assim que o fez eu percebi que sua pele estava muito fria. Pude perceber, também, que ele respirava com dificuldade. Eu não queria acreditar no que estava acontecendo. "Eu vou morrer", ele disse num tom de voz totalmente frio. Eu estava chorando, de novo. "Não, você não vai. Não vou deixar isso acontecer", tentei dizer, lutando para engolir o nó em minha garganta. Ele riu, o que me fez chorar ainda mais. "Você terá que aprender a viver sem mim garota...", percebi que ele estava sorrindo, como se achasse graça de tudo que estava acontecendo. Aquilo me irritou um pouco, mas não disse nada. Seu corpo enrijeceu por um momento, depois tremeu, o que me assustou um pouco. "Isso é normal", ele disse, como se tivesse lido meus pensamentos outra vez. "Foi por isso que você pediu que para que eu me afastasse de você?", perguntei. Ele não respondeu. Seu silêncio era constrangedor. O único barulho que podíamos ouvir, era o dos aparelhos ao seu lado. "Vou sair daqui amanhã", disse ele, depois de tanto tempo em silêncio. Quase me animei. "Quero ir para casa, ficar perto da minha família". Esse foi o término do meu ânimo, quando entendi o que ele queria dizer. Não questionei, apenas o abracei com mais força. E foi assim que aquele dia se seguiu. Fiquei com lá até um pouco depois de ele ter adormecido. Eu chorava só de olhar para ele, só de pensar em perdê-lo. Sua mãe estava lá também e, por esse motivo, consegui ir para casa. Eu não pensava em mais nada, o dia todo. Eu só saía daquele Hospital quando ia para casa, à noite. Não conseguia imaginar minha vida sem ele. No dia que ele foi para casa, todos foram ao Hospital. Amigos, familiares, conhecidos, etc. Muita gente gostava dele, ele era uma pessoa muito especial. Ele teve um pouco de dificuldade para caminhar até o carro, e sua mãe estava ao seu lado, como apoio. Ver aquela cena me fez perceber o quanto eu o amava, o quão importante ele era para mim e o quanto eu queria que ele ficasse. Quando ele voltou para casa, quase nada havia mudado entre nós. Era quase como antes, nós ainda xingávamos um ao outro, discutíamos sobre seu gosto musical e ele ainda criticava meu cabelo cobrindo meu olho. Era bom vê-lo comigo, fazê-lo sorrir enquanto podia. Eu sentia como se tivesse um prazo de vida. Não só da dele, mas da minha também. Parecia que não existia vida sem ele. Acho que fomos "levando" a situação. Um dia, depois de eu ter criticado bastante a música que ele estava ouvindo, ele parou, me olhou e sorriu como na noite em que eu descobri que o amava. "O que foi?", perguntei constrangida. "Vou sentir sua falta, onde quer que eu esteja". Retribuí o sorriso e, por mais que já estivesse me acostumando com as lágrimas, senti meu coração apertar com cada lágrima que eu derramava. Na manhã seguinte recebi um telefonema de sua mãe. Ele havia piorado, e foi levado novamente para o Hospital. Fui até lá assim que soube. Quando o vi, meu coração disparou. Ele mal conseguia falar, então não exigi esforços dele. Fiquei sentada ao seu lado, falando com ele, sem esperar resposta. Eu estava falando com ele, sobre coisas do nosso passado, quando ele me interrompeu. "Você fica linda quando prende o cabelo", disse ele, sorrindo. Sabia que ele havia reparado em meu cabelo, só não esperava que ele falasse disso. Reprimi o riso e apenas sorri para ele. Ele segurou minha mão e a apertou, usando a maior força que pôde. Beijei sua testa, depois seus lábios. Ele sorriu. Ele me pediu para que eu cantasse uma música para ele e, apesar de eu não gostar daquele estilo de música, sussurrei-a em seu ouvido. Então ele fechou os olhos... e nunca mais os abriu. Ele faleceu naquela noite, em meus braços. Parece horrível, eu sei, mas para mim não foi. Foi como se eu o estivesse ninando durante a noite, e ele estivesse num sono profundo. Eu sei que ele estava feliz em meus braços, e eu estava feliz também. Foi difícil para mim, deixá-lo ir, mas agora é como se ele nunca tivesse partido. E quando me perguntam onde é que meu amor está, eu sempre respondo a mesma coisa: "Independente de onde ele estiver, ele está esperando e olhando por mim, e nosso amor estará para sempre vivo nos corações daqueles que fizeram parte dessa história. Eu sinto que ele ainda está em mim, e para sempre estará".

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê? O sujeito quer ficar famoso pra quê? O indivíduo malha, faz exercícios pra quê? A verdade é que é a mulher o objetivo do homem. Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você. Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira. Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente. Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo. Um mundo só de homens seria o grande erro da criação. Já dizia a velha frase que “atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher”. O dito está envelhecido. Hoje eu diria que “na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher”. É você, mulher, quem impulsiona o mundo. É você quem tem o poder, e não o homem. É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias. Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens. E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher. Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens. Já pensou? Um casamento sem noiva? Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas
Arnaldo Jabor

"Saudade é o amor que fica"

"Sou apaixonado por abraços. Não resisto a segurança de abraços fortes, sinceros que me envolvem e sinto como se um choque de esperança me fizesse ver as coisas de outra maneira. Então, poupe-se de procurar palavras pra me agradar, de algo que me faça sorrir e me sentir melhor… Apenas me abrace, e me segure bem forte!
(Caio Fernando Abreu)
-Quem não procura, não sente falta, moço.
-Engano seu, pequena. A saudade é grande, mas o orgulho é ainda maior, menina.
Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aproveitando que o mundo vai acabar, gostaria de dizer as 3 verdades universais:
1- Ele não é angustiado, ele está comendo outra.
2- Você também não está apaixonada, você só é angustiada.
3- O amor só se prova pra quem duvida dele.
Tati Bernardi.

domingo, 27 de novembro de 2011

Você é um idiota. É um babaca cretino e sabe disso. Você frustra todas as expectativas que eu já tive em relação à alguém pra mim. E mesmo assim é em você que eu penso, é de você que eu gosto, é pra você que eu volto… sempre.
Caio Fernando Abreu.
A raiva nem é de você, é de mim. De mim porque eu te respondi quando não devia nem ter lido o quê você escreveu, porque eu cedi quando tinha jurado que não ia nem ouvir o que tu tinha pra dizer, de mim porque quebrei todas as regras, meus princípios e promessas por você. De mim por deixar você me usar pra sair tu tédio, levantar tua auto-estima e pra curar tua fossa.De mim por aceitar ser tua última opção quando você sempre esteve no topo da minha lista. E talvez eu tenha alguma raiva de você por ter dito algumas coisas, mas a raiva que eu sinto de mim por ter acreditado ainda é maior. Viu? Nem tudo é sobre você.
Vinícius Kretek

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mas quer saber? Eu sinto sua falta pra caralho. E eu realmente me odeio por isso.


Você esqueceu o nosso "nós" rápido demais...

Sinto falta de passar horas falando com você.

Ou não...
Pior do que saber que você está longe, é saber que você está longe e já me substituiu. Dói ver que eu não significo nada pra você. Eu deveria te odiar por isso, mas não consigo. Queria te odiar por tudo, mas não é tão simples assim.
Não quero lembrar. Faz mal lembrar das coisas que se foram e não voltam. (…) Agora já passou. Não sinto raiva, não sinto nada. Sinto saudade, de vez em quando. Quando penso que podia ter sido diferente.
Caio Fernando Abreu em Onde Andará Dulce Veiga?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Não se concentre tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em mim. Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você, sobre nós, e todo esse amor. Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro. Não é?
(Caio Fernando Abreu)
Entenda, é tudo novo pra mim. Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu… Eu nunca fui tão eu mesma como sou com você. Perdão se às vezes meu jeito infantil de reagir te assusta ou te incomoda. Repito, é tudo novo para mim. Sinto-me uma criança confusa diante desse sentimento, sinto-me frágil diante do medo de te perder, sinto-me pequena diante da perfeição que a cada dia descubro em você, sinto-me cega diante da luz e magia que flui naturalmente dos seus olhos e do seu sorriso. Eu não sei o porquê de tudo isso. Não compreendo a imensidão do meu desejo. Desculpe pela infantilidade que te amar despertou em mim.
Caio Fernando Abreu
– Só sei que nós nos amamos muito…
– Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
– Não, eu falei no passado!
– Curioso né? É a mesma conjugação.
– Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?
(…)
– E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações…
– Pensar assim me assusta.
– Por que? Você acha isso ruim?
– É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais…
– Você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?
(Pausa)
– Pois é, também dá no mesmo…
Caio Fernando Abreu

Eu não te esqueci. Me afastei só pra saber se você sentiria falta... E me decepcionei.

Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos.
Martha Medeiros
E as pessoas se perguntavam se eles eram melhores amigos ou namorados. (bipolarefeliz)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"Não se preocupe, não tenha pressa. O que é seu, encontrará um caminho para chegar até você. Deus não demora, ele capricha!
Caio Fernando Abreu

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Porque eu tô ainda muito inseguro de mim mesmo, e não acreditando absolutamente que alguém possa me curtir bem assim como eu sou. Eu não tenho quase experiência dessas transações, me enrolo todo, faço tudo errado — acabo me sentindo confuso. Tudo isso é tão íntimo, e eu já estou tão desacostumado de me contar inteiramente a alguém, tão desacreditando na capacidade de compreensão do outro, sei lá, não é nada disso, sabe? Conviver é difícil — as pessoas são dificeis — viver é dificil;
(Caio Fernando Abreu)

Amor de melhor amigo.

  • Ela: Ô viado, me faz um favor?
  • Ele: Mais um? Nossa, menina, não sabe fazer nada sozinha não?
  • Ela: Cala a boca e faz o que eu to pedindo.
  • Ele: Ridícula.
  • Ela: Você ainda não me deixou dizer o que eu quero.
  • Ele: Talvez porque eu não queira fazer, seja pra o que for.
  • Ela: Nossa, pensa em uma pessoa idiota?
  • Ele: Pensar em você me dá dor de cabeça.
  • Ela: Pode fazer um favor pra mim, preguiçoso vagabundo?
  • Ele: E se eu disser que não?
  • Ela: Aí você vai ter que fazer do mesmo jeito.
  • Ele: Ah, é? E por quê? Quem vai me obrigar?
  • Ela: Porque quando você quis ficar com aquela menininha idiota lá, foi eu quem ajudei. Ou quando você tava chorando eu fui seu ombro amigo, então faz o que eu tô mandando.
  • Ele: Ah, então você fez tudo isso só pra me esfregar na cara. Tava suspeitando, é muito amor vindo de você, tipo, É VOCÊ.
  • Ela: Me faz logo um favor?
  • Ele: Você nem falou o que é ainda.
  • Ela: Você não deixou.
  • Ele: Não tô segurando a sua boca.
  • Ela: Nossa, cala a boca. Mas enfim, me faz um favor?
  • Ele: (silêncio)
  • Ela: Oi? Eu to falando com você.
  • Ele: (silêncio)
  • Ela: MOLEQUE, EU TÔ FALANDO COM VOCÊ!
  • Ele: Eu estou calando a boca, como você me pediu.
  • Ela: AI, MORRE, DIABO!
  • Ele: Se eu morrer, você vai chorar pro resto da vida.
  • Ela: (risos) NOSSA, VELHO, VOCÊ ME MATA DE RIR QUALQUER DIA DESSES!
  • Ele: Nossa, então vou dobrar a quantidade de piadas.
  • Ela: Ridículo!
  • Ele: Vadia!
  • Ela: Ei?
  • Ele: O quê, idiota?
  • Ela: Eu te amo.
  • Ele: Eu te amo mais, sua viada.